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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Você sabe manter seu colesterol sob controle ?

Manter uma vida saudável ajuda bastante a ter o colesterol dentro das taxas aconselhadas. Mas será que você está por dentro das recomendações médicas? Teste agora seus conhecimentos sobre uma vidacom o colesterol em controle, clicando em:

http://saude.abril.com.br/edicoes/0303/medicina/teste-colesterol.shtml



Postador por: Lucas Klumb Oliveira Rabelo

Chá Mate Pode Ajudar a Reduzir os Níveis de LDL

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina constatou a o consumo de chá mate é capaz de diminuir em 13% as taxas de LDL, ao mesmo tempo em que aumenta as de HDL. Esse consumo deve ser feito em três doses, de aproximadamente 300ml cada, e independe do modo de preparo do chá, que pode ser quente, gelado, com canela ou limão.

O estudo foi feito com a participação de 100 voluntários, que incluíram a bebida na dieta por 60 dias. O resultado obtido, por meio de amostras de sangue dos participantes, surpreendeu os pesquisadores, que explicam que substâncias presentes na erva mate, como alcalóides e glicídeos, são capazes de impedir, em parte, a absorção da gordura pelo intestino por meio da reação com os ácidos biliares. Além disso, acredita-se que os princípios ativos da erva mate ajam inibindo a atividade da lípase, enzima secretada pelo pâncreas e que também está envolvida na digestão de gordura.

Por ser um projeto pioneiro na área, outros estudos serão necessários para esclarecer os diversos efeitos do chá mate. Entretanto, os resultados obtidos geraram bastante entusiasmo nos pesquisadores envolvidos.



Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=190420

Postado por: Pedro Thiago Conde Mourão

Sacuda o Corpo e Vença o Colesterol

Não há dúvidas de que a preocupação com os níveis de colesterol é cada vez mais presente na vida das pessoas. Boa parte da população, no entanto, recorre a remédios, que geralmente são caros e tem efeito em longo prazo.

Por isso, a melhor maneira de combater as altas taxas de colesterol é uma mudança no estilo de vida, incluindo uma dieta saudável e prática regular de exercícios físicos. “Sacudir” o corpo altera as proporções entre o colesterol ‘bom’ e ‘ruim’, diminuindo o LDL e aumentando o HDL. O que mais impressiona é a capacidade da atividade física, praticada regularmente, de elevar os níveis de HDL no sangue, capacidade essa que nenhuma droga até hoje foi capaz de obter.

Além disso, o efeito da malhação também altera os índices de LDL. Um estudo realizado pelo Instituto do Coração, em São Paulo, mostrou que um indivíduo fisicamente ativo tem capacidade de remover o LDL do sangue 200% mais rápido que um sedentário. Essa rapidez é muito importante, pois quanto mais tempo o LDL permanecer na circulação, maior será a chance de oxidar e acumular-se nas paredes dos vasos sanguíneos.

Entretanto, a atividade física deve ser levada a sério. Quem está com problemas de hipercolesterolemia deve levar o exercício tão a sério como o possível uso de remédios e a obediência a uma dieta equilibrada. As atividades aeróbicas são as mais indicadas, embora a atividade localizada seja um bom complemento, lembrando sempre que o praticante deve passar por uma avaliação para determinar a atividade adequada para ele.



Fonte: http://saude.abril.com.br/especiais/colesterol/conteudo_275096.shtml

Postado por: Pedro Thiago C. Mourão, Lucas Klumb Oliveira Rabelo

Leite de Cabra Pode Reduzir Risco de Colesterol Alto

Estudos realizados no Ceará, pela Embrapa Caprinos e Ovinos, mostraram que o aumento induzido do teor de ácido linoléico conjugado (CLA) do leite de cabra é capaz de reduzir o risco de doenças, como a hipercolesterolemia, e diminuir os índices de glicose no sangue. O CLA é encontrado na alimentação, presente em carnes e derivados bovinos, principalmente.

O estudo foi iniciado com a alteração da alimentação das cabras, que foram alimentadas com ração composta de óleo de soja e forragem verde. Feita essa mudança, o leite das cabras foi analisado. Os pesquisadores da Embrapa buscam alternativas de alimentação das cabras para enriquecimento do leite desde o ano de 2004.

O próximo passo será a produção em grande escala, cerca de 500 litros, para ser incorporado nas rações experimentais de ratos hipertensos e com colesterol alto. Caso o resultado seja positivo, os pesquisadores buscarão experimentar o leite enriquecido em humanos.
Esse projeto envolve cerca de 30 pesquisadores e diversas Universidades Federais, além de ter total apoio da Embrapa.



Fonte: http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/estudo-sugere-leite-cabra-pode-reduzir-risco-colesterol-alto-214421.shtml

Postado por: Pedro Thiago Conde Mourão

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pesquisa demonstra níveis elevados de Gorduras trans no leite materno


"A Divisão de Pesquisa Nutricional da Health Canada publicou recentemente um estudo esclarecedor. Os pesquisadores analisaram o leite de 198 mães em aleitamento em todo o Canadá, e descobriram que os ácidos graxos "trans" respondiam em média por 7,2% do conteúdo total de ácidos graxos, sendo que a faixa de resultados ia de 0,1% a 17,2%. A análise posterior dessas gorduras "trans" mostrou que sua origem principal eram os óleos vegetais parcialmente hidrogenados (ou seja, margarina). Os pesquisadores também perceberam que a elevação do nível dessas gorduras "trans" aconteceu à custa dos ácidos graxos essenciais, colocando assim o bebê sob um risco duplo num período crucial de seu desenvolvimento.

Os dois tipos de ácidos graxos essenciais são necessários para o desenvolviemento correto dos tecidos do feto e do bebê, especialmente o sistema nervoso. Segundo John Finnegan, em "Fatos sobre a gordura", os ômega-3 afetam especialmente as partes do cérebro ligadas à capacidade de aprendizado, à ansiedade ou depressão e à percepção auditiva e visual. Também ajudam a equilibrar o sistema imunológico. Um estudo feito em 1991 pela Clínica Mayo com 19 mulheres grávidas "normais", alimentadas com dietas "normais", mostraram que todas elas tinham deficiência de ácidos graxos ômega-3 e, em menor escala, dos ômega-6. Os pesquisadores recomendaram a suplementação de ácidos graxos ômega-3 em todas as gestações, e que as mulheres evitassem gorduras refinadas e hidrogenadas durante a gravidez."

Os ácidos graxos trans são originados pelo processo de hidrogenação, onde ocorre a eliminação de duplas ligações da cadeia de carbono dos ácidos graxos e inversão da disposição dos átomos de hidrogênio, modificando a estrutura do ácido graxo e dando assim origem aos ácidos graxos trans. Esta reação é realizada para converter óleos vegetais líquidos em gorduras sólidas ou semi-sólidas, sendo utilizada na fabricação de margarinas, gordura para fritura, massas, sorvetes, bolos, salgadinhos de pacote, biscoitos, batata-frita, dentre outros alimentos industrializados. Estes ácidos graxos também estão presentes, em pequena quantidade, em alimentos de origem animal, como carne e leite.

Contudo, o alto consumo ácidos graxos trans está associado com maior incidência de doenças cardíacas, por aumentar a concentração plasmática da LDL (lipoproteína de baixa densidade) e triglicérides, e diminuir os níveis plasmáticos de HDL (lipoproteína de alta densidade), dentre outros malefícios ao organismo.




Postado por: Débora C. L. Barbosa

Regulação das taxas de colesterol no organismo

O organismo humano está sempre buscando a homeostase (equilíbrio). Para tanto, é necessário usar diversos mecanismos que regulem as concentrações de diversas substâncias, não só no plasma sanguíneo, como também em todo o organismo. Com o colesterol não é diferente. Como o excesso ou a carência dessa substância trazem efeitos danosos ao organismo, este buscou uma forma de regular as taxas dessa substância no plasma sanguíneo.

Pode-se dizer que a concentração de colesterol regula sua síntese. Dessa forma, a produção endógena dessa substância será maior ou menor de acordo com a quantidade que fora ingerida pelo organismo. Esse processo de regulação ocorre devido a um complexo mecanismo de transcrição de genes, realizado, principalmente, pelos oxiesteróides - metabólitos derivados do colesterol

Quando o colesterol plasmático encontra-se elevado, existem, basicamente, quatro mecanismos pelos quais o organismo consegue controlar sua concentração:

1- Toda reação de síntese ou degradção possui enzimas como catalisadores biológicos. Com a síntese de colesterol não é diferente. Dessa forma, se o organismo fizer a repressão de genes que codificam certas enzimas da via de produção de colesterol, ele conseguirá interferir negativamente na síntese dessa substância. A inibição da HMG-CoA redutase por fosforilação é um grande exemplo desse processo.

2-Indução dos genes que estão envolvidos na produção das HDL ( lipoproteínas que fazem o transporte reverso do colesterol - dos tecidos para o fígado). Dessa forma, quando os níveis plasmáticos de colesterol na corrente sanguínea encontra-se alto, há maior produção de HDL, que contribui para a diminuição da taxa de colesterol no sangue.

3- Repressão de genes do receptor de LDL. Na membrana das células existem recptores que se ligam às apoproteínas presentes nas membranas das lipoproteínas tranportadoras de colesterol. É dessa maneira que ocorre a endocitose dessas lipoproteínas. Inibir genes desses receptores propiciará uma redução no aporte de colesterol para as céluas.

4- Indução de genes relacionados com a excreção de colesterol. O colesterol é excretado no fígado na forma de sais biliares. Quando a concentração plasmática de colesterol no sangue encontra-se alta, é necessário que haja maior excreção de tal substância. Esse fenômeno pode ocorrer pela indução de genes de enzimas reguladoras da via de síntese de sais biliares.

Com todos esses mecanismos o organismo consegue manter a concentração plasmática de colesterol praticamente constante, oscilando dentro de um intervalo estreito. Isso prova que a hipercolesterolemia está mais ligada a fatores genéticos, com o envelhecimento como agravante, do que a uma má alimentação em si (esse fator vem apenas como agravante). É importante lembrar que apenas 30% do colesterol que circula em nosso corpo vem da alimentação. O restante é obtido por síntese endógena.




Postado por: Lucas Klumb Oliveira Rabelo

Ácido Linoléico Conjugado (CLA)

A maior parte dos ácidos graxos classificados com trans são formados industrialmente e utilizados em produtos processados - possuem configuração química do tipo trans. Ao contrário da maioria dos ácidos graxos insaturados encontrados na natureza, que possuem apenas configurações do tipo cis.

Porém, algumas gorduras trans também são encontradas naturalmente, principalmente em produtos derivados de bovinos, como o leite e a carne. O mais conhecido desses é o ácido linoléico conjugado, mais conhecido como CLA.

O ácido linoléico conjugado não é contabilizado como gordura trans para a rotulagem nos alimentos. E isso acontece por dois motivos: primeiro porque ele não está incluido entre os ácidos graxos trans produzidos industrialmente e, segundo, pelo fato de diversos estudos demonstrarem que seu efeito no corpo humano é diferente dos demais ácidos graxos trans.

O CLA é considerado uma gordura do "bem", onde um de seus mais importantes efeitos é de supostamente poder auxiliar no emagrecimento (por isso tem sido muito utilizado como suplemento alimentar), desde que consumido juntamente a uma dieta equilibrada e balanceada. Porém, sabe-se pouco sobre atuação desse ácido graxo no metabolismo humano, ou seja, necessita-se de mais pesquisas para elucidar seus verdadeiros efeitos e em que quantidades este deve ser consumido.



Fonte: http://www.sic.org.br/releases_gorduratrans.asp

Postado por: João Gabriel M. B. Silva

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Afinal, o que é o ômega 3?



É, talvez, o mais conhecidos de todos os ácidos graxos. Considerado como um nutriente essencial (por que não pode ser produzido pelo próprio organismo), é encontrado na natureza principalmente sob três formas: ácido alfa-linolênico (ALA), EPA e DHA. O ácido alfa-linolênico pode ser encontrado em produtos de origem vegetal, como a semente de linhaça, o agrião e diversos óleos vegetais. Já o EPA e o DHA pode ser encontrado em fontes animais, principalmente nos peixes. Elas que são as formas ativas do ômega 3, e quando há consumo de ácido alfa-linolênico, este é convertido a EPA e DHA pelo organismo.

Essa fama toda atribuída ao ômega 3 deve-se principalmente aos seus efeitos antiinflamatórios, principalmente no combate aos altos níveis de colesterol e de doenças cardiovasculares. O consumo adequado desse nutriente é capaz de aumentar os níveis de HDL e ao mesmo tempo diminuir os níveis de LDL, o que pode vir a prevenir a hipercolesterolmia e também as doenças cardiovasculares, anteriormente citadas.



Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0300/nutricao/conteudo_288854.shtml

Postado por: João Gabriel M. B. Silva

Síntese do Colesterol




O colesterol é necessário para o funcionamento normal da membrana plasmática de células de mamíferos, sendo sintetizado no retículo endoplasmático das células ou derivado da dieta, sendo que na segunda fonte é transportado pela via sangüínea pelas lipoproteínas de baixa densidade e é incorporado pelas células através de endocitose mediada por receptores em fossas cobertas de clatrina na membrana plasmática, e então hidrolizados em lisossomas.

O colesterol é sintetizado primariamente da acetil CoA através da cascata da HMG-CoA redutase em diversas células e tecidos. Cerca de 20 a 25% da produção total diária (~1 g/dia) ocorre no fígado; outros locais de maior taxa de síntese incluem os intestinos, glândulas adrenais e órgãos reprodutivos. Em uma pessoa de cerca de 68 kg, a quantidade total de colesterol é de 35 g, a produção interna típica diária é de cerca de 1 g e a ingesta é de 200 a 300 mg. Do colesterol liberado ao intestino com a produção de bile, 92-97% é reabsorvido e reciclado via circulação entero-hepática.

O colesterol da dieta não inibe a síntese intestinal de colesterol, mas há um forte efeito de inibição por retroalimentação na síntese de colesterol no fígado. Isto ocorre através de regulação da enzima HMGCoA redutase. O colesterol absorvido da dieta inibe a via biossintética hepática diminuindo a síntese na reação da HMGCoA redutase. A meia vida dessa enzima é de cerca de 4 horas. Portanto, se a síntese da enzima é reduzida ou interrompida, o conteúdo dentro do hepatócito decresce apreciavelmente após algumas poucas horas. A biossíntese de colesterol diminui sua velocidade devido à depleção de HMGCoA redutase, a enzima limitante da velocidade desta via.

A HMGCoA redutase também é regulada por modificação covalente através de fosforilação e desfosforilação. A enzima é inativada por fosforilação numa reação que requer ATP e Mg++, como mostra a próxima figura . A quinase inativadora está presente tanto no citosol como em microssomos do fígado. A remoção do grupo fosfato, por uma fosfatase presente no citosol, reativa a enzima. Tanto a fosfatase ativadora como a quinase inativadora são, elas próprias, reguladas por fosforilação e desfosforilação. A fosforilação é a primeira etapa do processo no qual a HMGCoA redutase é inativada e , finalmente, degradada.

O colesterol é minimamente solúvel em água; não podendo se dissolver e ser transportado diretamente na corrente sanguínea, que é à base de água. Ao invés, ele é transportado na corrente sanguínea pelas lipoproteínas, que são solúveis em água e carregam o colesterol e triglicerídios internamente. As apolipoproteínas que formam a superfície de uma dada partícula de lipoproteína determinam de quais células o colesterol será removido e para onde ele será fornecidas.

As maiores lipoproteínas, que transportam principalmente gorduras da mucosa intestinal para o fígado, são chamadas de quilomícrons. Elas carregam principalmente gorduras na forma de triglicerídios e colesterol. No fígado, as partículas de quilomícron liberam triglicerídios e um pouco de colesterol. O fígado converte os metabólitos dos alimentos não queimados em lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) e secreta-as no plasma onde são convertidas em partículas de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e ácidos graxos não-esterificados, que podem afetar outras células do corpo. Em indivíduos saudáveis, as relativamente poucas partículas de LDL são de tamanho grande. Em contraste, números aumentados de partículas de LDL de baixa densidade (sdLDL) são fortemente associados com a presença de doença ateromatosa nas artérias. Por esta razão, o LDL é considerado o "colesterol ruim".

As partículas de lipoproteína de alta densidade (HDL) transportam colesterol de volta para o fígado para a excreção, mas variam consideravelmente em sua efetividade em fazer isto. Geralmente é chamada de "colesterol bom", pois ter partículas grandes de HDL em grandes quantidades traz benefícios à saúde. Em contraste, ter pequenas quantidades de partículas grandes de HDL está associado a progressão de doenças com ateromas no interior das artérias.



Postado por: Débora C. L. Barbosa, João Gabriel Marques

domingo, 29 de novembro de 2009

Fitoesteróis




"Ele pode ser chamado o "primo" bom do colesterol. Fitoesterol é um tipo de gordura com estrutura semelhante ao colesterol, mas, ao contrário deste, têm origem vegetal e não é produzido pelo próprio corpo."

"O maior benefício dos fitoesteróis, conhecido desde os anos 50, é a capacidade de baixar os níveis de colesterol ruim (LDL) do sangue." Isso porque a estrutura química dos fitoesteróis é semelhante à do colesterol. Assim, no intestino delgado (onde os nutrientes provenientes da alimentação são absorvidos para serem utilizados pelo nosso corpo) os fitoesteróis ocupam o lugar que o colesterol ocuparia para conseguir ser absorvido. O colesterol então, que não consegue passar da parede intestinal para a corrente sanguínea, é eliminado pelo organismo através das fezes. Como conseqüência, o colesterol ruim (LDL colesterol) da circulação sanguínea diminui.

"Os fitoesteróis estão presentes, em pequenas quantidades, em alimentos como os óleos vegetais e frutos oleaginosos. Porém, os estudos clínicos mostraram que, para esse efeito ocorrer de forma significativa, é necessário o consumo de maiores quantidades da substância.

O Programa Nacional de Educação sobre Colesterol dos Institutos de Saúde dos EUA recomenda o consumo diário de cerca de 2 gramas de fitoesteróis para controle do colesterol. Em média, uma pessoa consegue consumir 250 mg de fitoesteróis naturalmente presentes em alimentos. Para se ter uma ideia: para a produção de 1 grama de fitoesterol é preciso algo como 2,5 kg de óleo vegetal.

Em pesquisas feitas com alimentos enriquecidos, foi demonstrado que o consumo regular de alimentos acrescidos de fitoesteróis pode reduzir de 10% a 15% o colesterol ruim (LDL), sem alterar os níveis do colesterol bom (HDL). Este último também é importante para evitar a formação de placas de gorduras na artéria.

Um estudo feito no Brasil, publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, avaliou o efeito da inclusão de creme vegetal enriquecido com fitoesterol na dieta normal de pessoas com aumento moderado dos níveis de colesterol. Durante oito semanas, parte do grupo pesquisado consumiu 2,8 g de fitoesterol por dia. Nessas pessoas, foi observada a redução de 10% do colesterol total e 12% do colesterol ruim. O nível de colesterol bom não foi modificado. O estudo também mostrou que, nas pessoas com níveis de colesterol ruim mais alto, a redução foi maior ainda.

A pesquisa mais recente sobre fitoesteróis, publicada na última edição do European Journal of Clinical Nutrition, explica melhor a ação da substância. Feito por pesquisadores da Universidade de Manitoba (EUA) em colaboração com cientistas das universidades McGill (Canadá) e Tufts (EUA), o estudo chegou à conclusão que o efeito dos alimentos enriquecidos com fitoesteróis é maior se eles forem consumidos em três doses diárias, no lugar de uma única dose com a mesma quantidade de fitoesterol adicionado.

Os participantes do estudo consumiram, por uma semana, 1,8 gramas de fitoesteróis em uma única refeição. Depois, por mais uma semana, essa mesma dose foi consumida dividida em três refeições diárias. As medições dos níveis de colesterol nas diferentes fases da pesquisa mostraram que dividir as doses reduziu em mais 6% o nível de colesterol ruim.

Os pesquisadores acreditam que é importante continuar estudando as formas de ação dos fitoesteróis na saúde humana. Segundo eles, encontrar as melhores doses e formas de consumo vai ajudar no controle das doenças cardiovasculares, que são a maior causa de morte nos países desenvolvidos e em desenvolvimento."



Fonte: http://coracaosaudavel.terra.com.br/qualidade_integra.php?id=17


Postado por: Débora C. Lima Barbosa